Governo do Estado do Rio Grande do Sul
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Perguntas e Respostas

Sim, todo indivíduo não vacinado corre risco de contrair a doença. Desde 2018, todo o território gaúcho é considerado área de recomendação da vacina contra febre amarela.

Sim. No período de 2001/2002, o RS registrou mortes de macacos (primatas não humanos - PNH). Em 2009 aconteceu o último registro da doença em humanos, sendo 21 casos e 09 mortes. No período atual (2021/2022), o Estado já registrou mortes de macacos por febre amarela em 38 municípios.

Não, os macacos não transmitem febre amarela. A doença é transmitida exclusivamente pela picada de mosquitos infectados com o vírus. Os macacos também são vítimas da doença, assim como as pessoas.

O que acontece é que os macacos, por viverem nas matas junto com os mosquitos, são os primeiros a ficar doentes e começam a morrer, dando um importante alerta sobre a chegada da doença. A população deve avisar aos órgãos de saúde (Secretarias Municipais e/ou Estadual, Disque Vigilância 150) se souber da existência de macacos mortos ou doentes.

Os macacos não devem ser mortos e nem agredidos! Além de ser crime ambiental, o ato de matar ou agredir esses animais fará com que a doença chegue mais rápido até o homem, pois não havendo macacos, os mosquitos vão procurar picar as pessoas.

Os sintomas da febre amarela podem ser confundidos com outras infecções agudas febris, como outras doenças infecciosas do sistema respiratório, digestivo ou urinário.

Formas graves com quadro clínico clássico ou fulminante devem ser diferenciadas de malária, leptospirose, febre maculosa, febre hemorrágica da dengue e dos casos fulminantes de hepatite.

É fundamental que o paciente informe ao seu médico, quando houver suspeita da doença, se reside ou viajou para área com circulação do vírus da febre amarela e se está vacinado contra febre amarela.

Estudos têm demonstrado que a doença ocorre com maior frequência nos meses de dezembro a maio. É a estação das chuvas e temperaturas elevadas, quando há um aumento das populações de mosquitos, favorecendo a circulação do vírus.

Qualquer pessoa, principalmente as que não tenham sido vacinadas, que more ou visite áreas onde há transmissão da doença, pode ter febre amarela, independentemente da idade ou sexo.

A área de circulação do vírus da febre amarela, considerada de risco de transmissão para seres humanos, vem crescendo de forma progressiva desde 2000. O processo de desmatamento com consequente desequilíbrio ambiental, aliado ao aumento do ecoturismo e da construção de moradias em áreas próximas a matas, tem contribuído para o aparecimento de epidemias de febre amarela, com surtos registrados de tempos em tempos.

A vacina é a melhor medida de prevenção contra a doença. A vacina utilizada no Brasil é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz e está disponível para a população nas Unidades Básicas de Saúde dos municípios do Estado.

Há recomendação de vacinação para crianças de 9 meses, e reforço aos 4 anos de idade. A partir dos 5 anos, se o indivíduo já recebeu uma dose da vacina da febre amarela, isto é suficiente para conferir uma imunidade sustentada e uma proteção para toda a vida contra esta doença, não sendo necessária a dose de reforço.

Não. A vacina contra a febre amarela é segura.

A ocorrência de eventos adversos (que são ocorrências médicas indesejadas após a vacinação), é extremamente rara, com registros de 1 caso a cada 400 mil doses aplicadas.

Centro Estadual de Vigilância em Saúde