Diagnóstico

O diagnóstico laboratorial para Leishmaniose Visceral Humana é realizado através do teste rápido. Este material deverá ser encaminhado para o Laboratório Central do Estado - LACEN/RS.

Frente a caso suspeito, recomenda-se:

I. Coletar amostra para exame;

II. Cadastrar no Gerenciador de Ambiente Laboratorial - GAL;

III. Encaminhar ao laboratório de Referência Estadual LACEN/RS, contendo:

• 1 tubo de sangue com EDTA (sangue total) ou 2ml de soro centrifugado

Observação: Informações como data de início de sintomas, sintomas e deslocamentos devem ser informados. Os resultados serão liberados no GAL.

Tratamento

As recomendações sobre o tratamento encontram-se no Guia de Vigilância em Saúde 3.Ed.

Apesar de grave, a Leishmaniose Visceral (LV) tem tratamento para os humanos. Ele é gratuito, está disponível na rede de serviços do Sistema Único de Saúde e baseia-se na utilização de três fármacos, a depender da indicação médica: o antimoniato de N-metil glucamina, a anfotericina B lipossomal e o desoxicolato de anfotericina B.

Os medicamentos antimoniato de N-metil glucamina e a anfotericina B lipossomal, específicos para o tratamento da Leishmanioses em humanos são fornecidos pelo Ministério da Saúde e disponibilizados pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS).

O antimoniato de N-metil glucamina é fornecido mediante prescrição médica.

A anfotericina B lipossomal é fornecida mediante o preenchimento pelo médico da ficha de solicitação de anfotericina B lipossomal para pacientes com leishmaniose. O mesmo deverá ser encaminhado para o seguinte e-mail: antropozoonoses@saude.rs.gov.br.

A medicação deverá ser utilizada somente para pacientes acometidos pelas leishmanioses.

Os casos de Leishmaniose Visceral Humana (LVH) deverão estar notificados no Sinan-Net.

O medicamento será disponibilizado em dias úteis, após combinação com Coordenadorias Regionais de Saúde/Secretarias Municipais de Saúde.