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DTHA

Doenças de Transmissão Hídricas e Alimentares

As Doenças de Transmissão Hídricas e Alimentares (DTHA) são uma importante causa de morbidade e mortalidade em todo o mundo, são transmitidas pela ingestão de água e/ou alimentos contaminados. Dentre os agentes etiológicos estão os vírus, parasitos, príons, bactérias e suas toxinas. Também podem ser causadas por toxinas naturais de plantas e fungos e substâncias químicas. 

No Rio Grande do Sul a exemplo do Brasil, faz-se a vigilância epidemiológica de surtos de DTHA e de casos individuais de botulismo, febre tifoide, cólera e Doença de Creutzfeldt-Jakob, como também, monitorizarão das doenças diarreicas agudas.

Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA): São doenças, provocadas pelo consumo de alimentos, que ocorrem quando microorganismos prejudiciais a saúde (vírus, bactérias, parasitos, príons) ou substâncias tóxicas estão presentes nos alimentos. Os sintomas mais comuns de DTA são náuseas, vômitos, diarreias, as vezes com sangue e muco, dores abdominais, cefaleia, febre, prostração, dores musculares, alteração da visão entre outros. Para adultos sadios tem duração de poucos dias, e não deixa sequelas, para as crianças, gestantes, idosos e imunodeprimidos, as conseqüências  podem ser mais graves, podendo inclusive, levar a óbito.

Monitoramento de Doenças Diarreicas Agudas (MDDA): A doença Diarreica Aguda (DDA) é uma síndrome causada por diferentes agentes etiológicos (bactérias, vírus e parasitos), cuja manifestação predominante é o aumento do número de evacuações, com fezes aquosas ou de pouca consistência. Em alguns casos, pode ocorrer a presença de muco e sangue. Pode ser acompanhada por: náuseas, vômitos, febre e dor abdominal. As crianças menores de 5 anos são as mais atingidas, devendo sempre observar os sinais de desidratação.

O MDDA tem como objetivo monitorar a incidência das diarreias, mantém atividades de educação em saúde, visando atuar em situações de surtos para coletar, consolidar e analisar dados mínimos: idade, procedência, data do início dos sintomas e plano de tratamento com medidas de prevenção e controle da doença diminuindo sua incidência e letalidade.

Intoxicação exógena: É o conjunto de efeitos nocivos representados por manifestações clínicas ou laboratoriais que revelam o desequilíbrio orgânico produzido pela interação de um ou mais agentes tóxicos com o sistema biológico.Todo aquele indivíduo que, tendo sido exposto a substâncias químicas (agrotóxicos, medicamentos, produtos de uso doméstico, cosméticos e higiene pessoal, produtos químicos de uso industrial, drogas, plantas, alimentos e bebidas), apresente sinais e sintomas clínicos de intoxicação e/ou alterações laboratoriais provavelmente ou possivelmente compatíveis. A intoxicação exógena é de notificação compulsória (portaria 204/2016 MS).

Centro Estadual de Vigilância em Saúde